quinta-feira, 28 de agosto de 2014

HOSPITAL DE URGÊNCIAS DE GOIÂNIA-HUGO, REALIZA DIVERSAS ATIVIDADES EM COMEMORAÇÃO AO DIA DOS PAIS/2014

Mais que estrutura física, o HUGO também preza pela assistência médica humanizada para auxiliar no tratamento daqueles que passam pelo maior hospital do Estado. Os pacientes e acompanhantes que lá estiveram durante o mês de agosto/2014 depararam-se com diversos eventos, realizados pela Diretoria de Desenvolvimento de Recursos Humanos (DDRH), em comemoração ao Dia dos Pais.
O ambiente hospitalar, geralmente ligado a histórias de dor e sofrimento, fica mais acolhedor e agradável quando há preocupação em transformar esta realidade em ações neste sentido. No Hugo, as datas comemorativas mais importantes do calendário têm atenção especial:
·         Dia 06/08/14 o hospital viabilizou aos pacientes e seus acompanhantes, uma tarde de oportunidades para ficarem com a aparência ainda melhor, isso através de um novo corte de cabelo, afinal, auto-estima também interfere no bom rendimento do tratamento.

Cia de Teatro Senhoras do Cerrado
Fonte Imagem: https://www.facebook.com/photo.php?fbid=345408285608728&set=a.104669763015916.11920.100004186781021&type=1&theater
·         Dia 07/08/14, quem alegrou os pacientes foi a Cia de Teatro Senhoras do Cerrado;
 ·          Dia 08/08/14, o HUGO encheu-se de música, através das melodias da Orquestra de Violeiros de Goiás;

Coral Vozes da Saúde -
Fonte imagem: https://www.facebook.com/photo.php?fbid=349805755168981&set=pcb.349806098502280&type=1&theater

Coral da Igreja Presbiteriana do Finsocial -
Fonte Imagem:  https://www.facebook.com/photo.php?fbid=349805765168980&set=pcb.349806098502280&type=1&theater 

·         Dia 15/08/14, os corredores do HUGO acalmaram-se com as belas interpretações dos corais VOZES DA SAÚDE e da IGREJA PRESBIRERIANA DO FINSOCIAL.  Essas apresentações compõem o Projeto Serenata no Hugo, que traz música nas noites de sextas-feiras, a fim de amenizar o ambiente hospitalar.

A nova realidade do Hugo, com infra-estrutura renovada, profissionais capacitados e empolgados com o trabalho, proporciona uma assistência médica mais humanizada e ações como essas. O resultado de todo esse novo contexto reflete diretamente na qualidade e tempo da internação.

FONTE: http://www.saude.go.gov.br/index.php?idMateria=182125 (em 27/08/14)


terça-feira, 26 de agosto de 2014

PROJETO ARTE NO HGG - Exposições de artes no Hospital Geral de Goiânia

O projeto Arte no HGG, inserido no Programa de Humanização do Hospital Alberto Rassi, tem como objetivo levar exposições artísticas de temas variados para a unidade, promovendo o acesso à cultura aos seus pacientes, acompanhantes e colaboradores. A iniciativa inédita visa contribuir com a melhora de seus usuários em tratamento tornando a arte como um importante remédio.

PRIMEIRA EDIÇÃO:

Rucélia Ximenes

Na noite de 12/03/14 realizou-se a primeira edição do projeto ARTE NO HGG, com a exposição da artista plástica Rucélia Ximenes, com a mostra “Os Caminhos da Arte de Rucélia Ximenes”.

Hospital Geral de Goiânia
A mostra também marca os 40 anos de carreira da artista que também atua como figurinista, criando peças conceituais ou de época para novelas e seriados da Rede Globo de Televisão.

As equipes de som, iluminação e montagem capricharam na ambientação.

Às 19 horas, a cantora Milla Tulli iniciou uma apresentação musical.

Rucélia Ximenes, cumprimentado pacientes do HGG

Entre os convidados estavam médicos, amigos e familiares da expositora que fez questão de apresentar seu trabalho aos pacientes do hospital. Os pacientes expressaram  encantamento com as delicadezas e minúcias da arte de Rucélia Ximenes, em trabalho que traduzem sonhos, romantismo e fantasia.

Diretor de Ensino e Pesquisa do HGG Marcelo Rabahi
A abertura do evento ficou por conta do diretor de Ensino e Pesquisa, Marcelo Rabahi, que reforçou a importância de levar cultura aos pacientes, visitantes e colaboradores do hospital. “Não há como separar a ciência da arte. A humanização não é apenas uma palavra, é um conjunto de ações que tornam o ambiente hospitalar em um local de familiares”.
A mostra ficou exposta no HGG até o dia 31/03/14.


SEGUNDA EDIÇÃO:

Artista plástica Helena Vasconcelos

Na noite de 29/05/14 realizou-se o vernissage da mostra “Senhora das Cores”, por Helena Vasconcelos. A exposição permaneceu em exibição até o dia 31/07/14 na unidade hospitalar para pacientes, colaboradores e convidados.


Com peças coloridas e pitorescas, protagonizadas por personagens folclóricos e figuras populares das festas religiosas do Estado, Helena levou ao HGG, sobretudo, cultura, história e tradição.



Durante a solenidade de abertura, a artista se emocionou. Ela, que foi acompanhada do esposo e médico anestesista, Ézio de Paula, agradeceu ao Instituto de Desenvolvimento Tecnológico e Humano (Idtech), Organização Social gestora do Hospital Alberto Rassi – HGG, pela oportunidade de levar sua arte para quem mais precisa. Essa exposição está sendo um momento único na minha vida. Eu sempre levei minha arte para museus, e por isso estava acostumada a situações mais técnicas. Quando cheguei aqui encontrei uma humanização muito grande”, disse.



Entre os convidados da noite de abertura, a Marchand Carmen Vilela se encantou com os quadros e vasos espalhados pelo ambiente hospitalar. “Eu fiquei maravilhada com o projeto. Um ambiente que era para ser triste, com a colocação das obras ficou prazeroso, alegre e colorido. Eu acredito que enquanto um paciente estiver olhando para esses quadros, não sentirá dor alguma, elogia.

O cantor TOM CRIS também homenageou este evento com sua música.

Paciente visitando a exposição

De nacionalidade portuguesa, o contabilista Joaquim de Barros está no Brasil há quatro meses. Ele, que sofreu três paradas cardiorrespiratórias e ficou em coma por 11 dias, se recupera bem sob os cuidados médicos da unidade hospitalar. No dia seguinte à abertura da exposição, o português fez questão de descer, juntamente com a esposa e acompanhante, para apreciar as criações de Helena. Estou encantadíssimo com as obras e a artista! Para mim, poder vir aqui embaixo ver toda essa beleza fez toda diferença, foi a melhor das surpresas, nem mesmo na Europa vi coisa igual”, enaltece.


TERCEIRA EDIÇÃO

Vários convidados compareceram à exposição

Na noite de 21/08/14, realizou-se o vernissage das mostras “Os Anjos do Brasil” e “Cidades que encantam”, dos artistas plásticos Selvo Afonso e Argus Ridan, respectivamente. A exposição permanecerá em exibição até o dia 17/10/14 na unidade hospitalar para pacientes, colaboradores e convidados. Vernissage da mostra recebeu convidados dos dois artistas, além de parceiros e colaboradores da unidade hospitalar.

 



Durante a solenidade de abertura, todos puderam apreciar as obras construídas pelos dois artistas. De um lado o retrato das origens: negros, mulatos, índios e caboclos. De outro, grandes metrópoles que se misturam às cores e ganham vida em quadros espelhados, como Paris, Veneza, Nova York e cidades brasileiras.

Artista plástico SELVO AFONSO


Selvo, que já possui mais de 20 anos de carreira, quis inovar. Ele contou durante a abertura da exposição que tinha o desejo de criar as suas obras de forma diferente, porém também acessível. Desde então, passou a utilizar pincéis de maquiagem para concretizar seus desenhos pinturas. “É uma experiência diferente, nunca tinha exposto minhas obras em um hospital. Fiquei encantado com os pacientes e colaboradores pararem para fotografar os quadros, é muito gratificante”, comenta o artista.
 
Artista plástico ARGUS RIDAN

Argus compartilha da opinião de Selvo. Ele conta que, assim que recebeu o convite para promover uma exposição para pacientes em um hospital, se empenhou para doar o melhor do seu talento. Com 13 anos de carreira, o artista foi aprendiz de Selvo, quando trabalhou em seu ateliê como ajudante. “Estou sem palavras, a maior felicidade do meu trabalho que já tive até hoje foi expor aqui no HGG, hoje é o dia mais feliz da minha vida.”

Diretor de Ensino e Pesquisa do HGG - Marcelo Rabahi

 
 A abertura do evento foi realizada pelo diretor de Ensino e Pesquisa do Hospital Alberto Rassi – HGG, Marcelo Rabahi. De acordo com o diretor, o tratamento médico está sendo complementado com os projetos de humanização promovidos pelo hospital. “Humanizar é algo que está na moda, é bonito falar em humanização. Mas o que estamos fazendo aqui no HGG vai além disso, nós realmente colocamos em prática o nosso desejo de tornar o hospital mais alegre”, reforçou.


Síria Solange


Síria Solange, convidada para prestigiar o vernissage da mostra pelos artistas, se encantou com o projeto que leva a arte para o ambiente hospitalar. A empresária pontua que, quando se fala em hospitais, a primeira lembrança que vem à cabeça é um local de doença e monótono. “É atípico e interessante trazer exposição de arte para o hospital. Parece que a arte conseguiu dar uma vida nova e levantar o astral de um ambiente que era para ser triste. E, além disso, as obras estão incríveis”, elogiou.
Cláudia Amaral, advogada e servidora pública estadual, também visitou a exposição nesta quinta-feira. A arte, segundo ela, é capaz de integrar as pessoas, e em um hospital a exposição das obras consegue muito mais do que a integração. “A arte não é para ficar guardada, é para que as pessoas vejam. E trazê-la para um hospital, onde as pessoas estão por motivo de saúde, elas vêm aqui com dor, traz conforto e beleza.”




segunda-feira, 25 de agosto de 2014

SARAU DO HOSPITAL GERAL DE GOIÂNIA (HGG)


Ações de humanização melhoram ambiente hospitalar

Um dos destaques é o Sarau do HGG, que completou um ano na última semana e realiza mais uma edição nesta quinta-feira (14/08/14).



O Hospital Alberto Rassi (HGG), responsável por tratamentos de média e alta complexidade no Estado, tem despontado quando o assunto é humanização hospitalar. Projetos inovadores foram implantados para tornar o ambiente mais agradável, favorecendo o bem-estar dos pacientes e seus acompanhantes, além dos profissionais da Saúde. Um dos destaques é o Sarau do HGG, que completou um ano na última semana e realiza mais uma edição nesta quinta-feira (14/08).



Quem disse que um hospital precisa ser completamente silencioso? Partindo dessa premissa e levando na bagagem pesquisas que comprovam os benefícios da música, a Secretaria de Estado da Saúde e o Instituto de Desenvolvimento Tecnológico e Humano (Idtech) implantaram o projeto Sarau do HGG. Semanalmente, os corredores se transformam em palcos de cantores e músicos renomados, do cenário goiano e brasileiro.


De acordo com o diretor técnico do HGG, Rafael Gouveia Nakamura, a humanização hospitalar também passa pela forma em que o paciente é atendido. “A humanização está pulverizada por todo o hospital. Desde a estrutura, que foi reformada para este fim, até a capacitação dos profissionais, que prioriza esta vertente”, explica.

Fonte: http://emaisgoias.com.br/2014-08-14/cidades/goiania/saude/acoes-de-humanizacao-melhoram-ambiente-hospitalar (em 25/08/14)

CRER UTILIZA VÍDEOGAME (GAMETERAPIA) NO TRATAMENTO DOS SEUS PACIENTES



 Os jovens Pablo Azevedo, Thiago Siade e Vitor Fi­délis possuem histórias parecidas. Eles foram vítimas de acidentes de moto e tiveram comprometimentos na mobilidade e sensibilidade dos braços. Hoje, como pacientes do Centro de Rea­bilitação e Readaptação Dr.  Henrique Santillo (Crer), os três se conheceram e compartilham a reabilitação de forma lúdica e divertida. Os jovens participam do laboratório de gameterapia – uma forma complementar de promover a melhoria de pacientes com comprometimentos neurológicos ou ortopédicos utilizando videogames.
Considerados vilões no passado por roubarem a atenção exacerbada de crianças, o videogame evoluiu para uma versão mais saudável que permite ao jogador se exercitar enquanto joga. E a área de saúde não se manteve indiferente à essa inovação. Logo buscou meios de inseri-la na promoção da reabilitação de pacientes. O Crer adotou o método há dois anos e, desde então, vem colhendo resultados bastante positivos.
Segundo explica o terapeuta ocupacional Leandro Coelho de Almeida Freire, o videogame começou a ser utilizado de forma terapêutica como um recurso de simulação da realidade, principalmente em pacientes que possuíam certos tipos de fobias, como a de altura ou medo de voar. Conforme a tecnologia foi evoluindo e surgindo novos modelos de videogames foi possível adotá-los de forma complementar às terapias tradicionais. “A gameterapia não é utilizada de maneira exclusiva como recurso terapêutico, mas atuando em conjunto com as outras terapias aplicadas ao paciente”, comenta o terapeuta.
Diferente dos aparelhos antigos, que só recebiam comandos por botões do controle, os novos videogames possuem sensores que leem os movimentos. Dessa forma, os jogadores não ficam mais sentados diante da TV, mas, precisam fazer os movimentos compatíveis aos do personagem do jogo para passar as fases. São esses modelos de videogames que foram inseridos como complementares nas terapias.
GRUPOS DISTINTOS
No Crer, a gameterapia foi adotada para atender a dois grupos distintos de pacientes, os que apresentam comprometimento neurológico e os que estão em reabilitação ortopédica, caso dos jovens personagens dessa matéria. “Os pacientes neurológicos, como os diagnosticados com Mal de Parkinson, conquistam ganhos na reabilitação cognitiva, promovendo a melhora no esquema corporal e na percepção que possuem da lesão que apresentam. Além disso, os jogos ainda ajudam a melhorar a atenção, memória, concentração, raciocínio e a noção de organização. No caso do Parkin­son, que é uma doença neurodegenerativa progressiva, é possível retardar os sintomas, auxiliando pacientes a realizar atividades do dia a dia”, evidencia Leandro.

HOSPITAL E MATERNIDADE DONA ÍRIS (em Goiânia-GO) É MODELO DE ATENDIMENTO

Com uma série de cuidados e equipe qualificada, maternidade pública se torna diferencial no atendimento às gestantes



Mulheres à beira de conhecer seus bebês, ver os rostinhos ao vivo e em cores e se apaixonarem por eles para o resto da vida. No ambiente, o clima de paz ganha reforço com a aromaterapia e passa a certeza de que as gestantes estão no lugar certo para trazer seus filhos ao mundo.
Nada de anestesia, muito menos enfermeiras sérias e médicos com máscaras. Esse foi o cenário encontrado pela reportagem de O HOJE na Maternidade Dona Íris, na manhã de sábado (23). Na unidade hospitalar, situada na Vila Redenção, 75% dos partos de baixo risco são feitos por enfermeiras obstétricas.
Essas profissionais são treinadas no próprio hospital, que segue diretrizes estabelecidas pela Rede Cegonha e normas do programa Hospital Amigo da Criança. Essas regras preconizam a adoção de boas práticas para as mães e seus bebês.
A gerente de enfermagem da unidade, enfermeira obstetra Cristiane Vieira Manso de Lima, afirmou que as técnicas adotadas na instituição reduzem o uso de anestesia, evitam episiotomia (incisão da vulva para facilitar a passagem do bebê durante o parto) e uso de medicamentos para acelerar o trabalho de parto.
Cristiane citou outros cuidados com a parturiente. “Nós as levamos para um banho quente, na banheira ou no chuveiro mesmo, com uso de essências florais escolhidas por elas, e fazemos uso de massagens nas costas para acalmá-las nesta hora”.
Além disso, são feitos escalda-pés e algumas delas caminham pelo andar onde os partos acontecem.
A enfermeira obstetra explica que os quartos são individuais e cada um recebe uma placa com os nomes da mãe e do bebê. “Esse procedimento é adotado para facilitar a identificação, sem a necessidade de usar artifícios como chamá-las simplesmente de mãezinha.”
Nos quartos também há berços onde os recém-nascidos ficam junto de suas mães logo após o nascimento e a primeira mamada. “A nossa preocupação é incentivar o aleitamento materno já na primeira hora de vida da criança, com o objetivo de estreitar a relação mãe-bebê”, informa Cristiane. E ela destaca ainda que no hospital não existe berçário. “O único momento em que ficam separados é quando levamos a criança para ser pesada e medida”, acrescenta.
A gerente de enfermagem esclarece também que, mesmo na UTI (Unidade de Terapia Intensiva), um não fica distante do outro. “Usamos o método canguru, em que a criança fica em contato direto (pele a pele) com sua mãe e tem garantido ganho de peso naquelas que necessitam desse tratamento”.

Mães aprovam
Camila de Sousa Bueno, de 24 anos, na quarta gestação, gostou da atenção que recebeu ao dar entrada no hospital. Ela conta que fez o pré-natal no Cais da Chácara do Governador, próximo de sua casa no Parque Santa Cruz. Na sexta-feira (22), ainda no oitavo mês de gravidez, a bolsa de Camila rompeu às 6 horas da manhã e ela foi direto para a maternidade. “Desde que cheguei, tenho me sentido muito calma, já que as enfermeiras me passam muita tranquilidade”.
Sua acompanhante, Urânia Oliveira dos Santos, de 26, ficou encantada com o que viu. “As profissionais de enfermagem são prestativas e muito atenciosas”, comenta. Aliás, outra vantagem da unidade hospitalar é que o acompanhante fica todo o tempo junto às parturientes.
Conforme Cristiane, eles permanecem com elas no pré-parto, durante o ato e após. “Elas não ficam sozinhas, até para dar mais segurança neste momento”. E, segundo a enfermeira, os pais ou acompanhantes podem cortar o cordão umbilical dos bebês.
Jaqueline Gottselig, 25 anos, havia tido seu bebê, Davi, na manhã do dia 22, na água, e se sentiu muito bem no ambiente acolhedor. “Foi meu primeiro parto e só posso dizer que o atendimento é excelente. Não lembra em nada um hospital público”.

OFICINA DE PINTURA AOS PACIENTES DO HOSPITAL GERAL DE GOIÂNIA (HGG)


(30/07/2014) Pacientes se divertem durante tarde de pinturas 

Primeira oficina de arte do Hospital Alberto Rassi – HGG foi realizada nesta terça-feira, dia 29 de julho, com o professor da Escola de Artes Visuais, Alexandre Liah 


Iniciativa inédita na rede pública do Estado, o Hospital Alberto Rassi – HGG, em parceria com a Escola de Artes Visuais/Secretaria de Estado da Cultura, ofereceu aos pacientes uma oficina de pintura do tipo óleo sobre tela, na tarde desta terça-feira, dia 29 de julho. O local escolhido foi o jardim interno, onde está localizada a árvore da Solistência (Solidão+Existência), que tem aos seus pés um poema de Guimarães Rosa. 

Cerca de 20 pacientes de múltiplas especialidades participaram da oficina ministrada pelo artista plástico Alexandre Liah. Alguns chegaram um pouco resistentes com a ideia, já que nunca haviam tido tal experiência. Mas, com o passar do tempo, inspiração e cor não faltaram nos quadros.

Fonte foto:
 http://www.idtech.org.br/principal.asp?edoc=conteudo&secaonome=Not%EDcias&secaoid=168&subsecaoid=168&conteudoid=10145#sthash.WhhOV8gW.dpbs

“Essa tarde para mim foi muito especial. Pude me divertir e me alegrar. Iniciativas assim são importantes para nós, pacientes, que ficamos internados aqui para cuidar da saúde e isso ajuda muito no nosso tratamento”, agradece Marilza - See more at: http://www.hospitalalbertorassi.org.br/principal.asp?edoc=conteudo&secaonome=Not%C3%ADcias&secaoid=168&conteudoid=10036#sthash.RjvHgrrC.dpuf



Pereira de Paula, de 40 anos, paciente do Programa de Cirurgia e Controle da Obesidade (PCCO) e que irá realizar a cirurgia bariátrica em poucos dias. “Esperei muito por essa cirurgia. Hoje eu vejo o quanto superei barreiras e aprendi”, comenta.

A estudante de Direito Rarielly Camila Bento Soares, internada para retirar uma pedra da vesícula, adorou participar do projeto e se sentiu motivada em dar seguimento à arte. “É um trabalho que nos incentiva e nos dá força para nos recuperar. Fico no quarto até um pouco desanimada e triste por conta da enfermidade, mas isso me animou muito”, ressalta. Quem partilha da mesma opinião é Verinha da Silva Lores. “Eu adorei demais ter pintado uma tela. Foi muito lindo”, diz a paciente que trata de uma hérnia.

Esterlinda Maria dos Santos, de 95 anos, foi a “xodó” do grupo e a primeira a chegar para a aula. Acompanhada pela neta, ela, que estava com o dedo machucado por conta de problemas na circulação, encantou a todos com seu quadro repleto de flores. “Aqui é melhor que hotel cinco estrelas! Nunca pensei ver um projeto assim, ainda mais em um hospital. Para minha avó que é hiperativa, poder pintar essa tela foi ótimo”, conta Cláudia Ferreira de Morais. 


Artista plástico Alexandre Liah
Fonte foto: http://www.xn--aredao-7ta5a.com.br/cultura/31967/artista-plastico-alexandre-liah-presta-homenagem

Para o artista plástico Alexandre Liah, a recompensa de sua participação foi encontrada no sorriso dos pacientes. “Estamos cumprindo o papel de levar qualidade de vida ao paciente. Uma vez que essas pessoas ficam no hospital, elas tendem a ficar estressadas, pois ficam em um quarto. E nada mais justo do que levar música e arte a eles”, considera. O professor acredita que o momento que estavam se exercitando e criando, eles se esqueceram da doença. 

Liah destaca ainda que, durante a oficina, foi mais aluno do que professor. “Eu pude aprender várias coisas com eles. Você pode ver o exemplo de Esterlina, que quase centenária, desenhou com destreza, sem nunca ter desenhado antes. Me deparei aqui com alguns que desenharam de um jeito que, com certeza, vou utilizar sua técnica em minhas obras. Não são só eles que aprendem com isso. E isso é o que nos motiva a ter o espírito renovador”, completa.

Lili Moreira, coordenadora do projeto Arte no HGG, analisou as obras e encontrou algo semelhante entre todos: as cores. “Olhem bem o quanto esses quadros estão coloridos. Isso significam que todos estão felizes por dentro e souberam expressar isso na arte. Não há como não se apaixonar por projetos que fazem tão bem aos nossos pacientes”, conclui. 

Oficinas de Arte
A parceria com a Escola de Artes Visuais foi firmada junto à Secretaria de Cultura do Estado. “Por meio de projetos como o Sarau do HGG e Arte no HGG, que estão inseridos na Política de Humanização Hospitalar, estamos conseguindo deixar o hospital mais acolhedor e ainda, contribuindo para o bem-estar não só dos pacientes, mas também dos colaboradores”, disse o coordenador executivo do Idtech, José Cláudio Romero.

A oficina de arte acontecerá quinzenalmente no HGG. A cada edição, obras serão escolhidas para serem exibidas em uma futura exposição. 

Benefícios da arte
- Estudos mostram que as artes agem como vetor acelerador na recuperação da saúde;
- Estimula a criatividade e a reflexão; 
- Amplia o conhecimento do público sobre arte;
- Estimula o interesse pela cultura. 

APRESENTAÇÃO DE BALÉ, AOS PACIENTES DO HOSPITAL DE URGÊNCIA DE APARECIDA DE GOIÂNIA (HUAPA)

Projeto Quinta Cultural

Com foco na humanização hospitalar, iniciativa espalhou os acordes de um piano pelos corredores da unidade, ao mesmo tempo em que bailarinas espalharam graça e beleza

Que hospitais são feitos para curar, todos sabem. O que poucos compreendem é que essas unidades têm o dever não só de curar o corpo, mas também sarar a alma. Médicos não são os únicos capazes de tirar a dor. Ouvir os acordes de um piano, o som de um violino, admirar um quadro, uma escultura ou até mesmo uma pequena apresentação de dança são ações que inserem o indivíduo dentro de um cenário em que ele não é só mais paciente, mas sim ator cultural. Ainda que somente admire o trabalho de outros artistas, o ser humano também "realiza" a arte ao admirá-la. Ele a interpreta, dentro de suas vivências, e a transforma naquilo que toda arte se propõe a fazer: colorir cada vez mais a vida.
Na manhã da última quinta-feira, os corredores, por vezes silenciosos, do Hospital de Urgências de Aparecida de Goiânia (Huapa) ficaram movimentados. Inúmeros pacientes, funcionários e acompanhantes pararam um pouco de pensar em medicamentos, dores e doença, e ocuparam a mente com algo diferente. O início do projeto Quinta Cultural Huapa trouxe a certeza de que música, dança e outras expressões culturais combinam sim com os corredores de um hospital.
Aos poucos, o vai e vem das macas foi, ainda que de forma passageira, substituído pelos passos leves das bailarinas Gabriela Andressa, 17, e Lívia Caetano, 16. Enquanto o pianista Eliel Carlos dos Santos tocava músicas como Sonata ao Luar, de Beethoven, e Romance de Amor, de Rivera, as jovens dançarinas começaram a visitar os corredores da unidade, e levar um pouco de movimento para aqueles que, por algum motivo, não poderiam se levantar e apreciar o espetáculo de perto.
Já no final do corredor das enfermarias, onde a música só chegava com a ajuda das caixas de som, a comerciante Ester Machado Sousa, de 46 anos, se emocionou ao ver as jovens se apresentando para a mãe, Ana Machado Bento.
"Me sinto trancada nesse quarto. Na hora que elas passaram no corredor, pedi que dançassem para minha mãe. Isso alivia um pouco a nossa dor", comenta, ao explicar que estava com a mãe, que tem problemas vasculares, realizando exames, e, ao ver a apresentação, se sentiu mais alegre.
A diretora-geral da unidade, Ana Kécia Xavier, acredita que a iniciativa vai possibilitar muito mais do que momentos de distração e conforto. "Trabalhando dentro da humanização hospitalar, queremos ressaltar que a função primeira de uma unidade de saúde é promover a plena recuperação de seus pacientes. Isso inclui, além do atendimento médico que já é prestado com excelência no Huapa, o aspecto emocional", pontua.
De acordo com o neurologista Sávio Nogueira Beniz, inúmeros estudos comprovam a eficácia desse tipo de atividade na reabilitação do paciente internado. "Em alguns estudos foi observada uma melhora substancial na imunidade, diminuição nos sintomas depressivos e também no tempo de internação", afirma explicando ainda que a parte orgânica – o corpo – está totalmente relacionada ao sistema emocional. "Se o emocional não está bom, você pode até curar a parte orgânica, mas é um processo muito mais lento. Atividades que possam trazer felicidade e situações positivas do ponto de vista afetivo para paciente são vistas, em alguns casos, até como parte do tratamento. Isso é uma comprovação científica, concluída no decorrer de muita pesquisa", pontua.
O médico elogia a iniciativa da unidade em criar o Quinta Cultural, e acredita que a ideia possa trazer muitos benefícios para os pacientes atendidos no hospital.
Ao som do piano
Em uma das cadeiras do corredor, o jovem Marcos Paulo Gomes da Silva, de 19 anos, aguardava para entrar na sala de cirurgia e operar o tendão. Logo que os primeiros acordes de piano iniciaram, o paciente pareceu se esquecer completamente das dores nas mãos, e se levantou para acompanhar mais de perto os movimentos do pianista.
"Sou apaixonado por música. Qualquer tipo de música. Nunca tive a oportunidade de aprender a tocar um instrumento, mas gostaria muito", conta o jovem rapaz, que antes de ser encaminhado para o centro cirúrgico, teve a oportunidade de se sentar à frente de um piano pela primeira vez na vida. Ainda que estivesse com as mãos enfaixadas.
Sentadas nas últimas cadeiras colocadas para os presentes, Catarina Lopes de Souza, e sua mãe, Santana Lopes de Souza, apreciavam a música. Dona Santana tem câncer no pulmão, e aguarda transferência para o Araújo Jorge. Há 27 dias dentro do hospital e com Alzheimer já em estado avançado, a mãe de Catarina esboçou breves sorrisos ao ver as bailarinas. 
Para os artistas voluntários, principalmente as jovens bailarinas, os encontros também emocionaram. "É a primeira vez que nos apresentamos em um hospital. E foi maravilhoso! Quero fazer mais vezes, pois o clima aqui é completamente diferente dos palcos. Nunca tínhamos tirado tantas fotos em uma apresentação", conta a jovem Gabriela Andressa, que dança há oito anos, se referindo à quantidade de pacientes que pediu para tirar fotos com as jovens.
Pianista autodidata e que trabalha como afinador há 35 anos, Eliel agradeceu a oportunidade de dar início ao projeto. "É uma iniciativa muito importante. Divulga a cultura para pessoas que nem sempre teriam oportunidade de conhecê-la. A música é um fator de integração: ela realiza sonhos e fala diversas línguas", enfatiza.
O projeto Quinta Cultural acontecerá quinzenalmente, sempre às quintas-feiras, e conta com a participação de artistas voluntários. Interessados em fazer parte do projeto podem entrar em contato através do e-mail quintaculturalhuapa@gmail. com ou pelos telefones 3217-8912 e 8913 de segunda a sexta-feira, em horário comercial.

FONTE: http://www.dm.com.br/texto/187686 (EM 25/08/14)
JORNAL DIÁRIO DA MANHÃ (Goiânia-GO) 

O projeto, que acontecerá quinzenalmente, sempre às quintas-feiras, trouxe em sua 
primeira edição o músico Eliel dos Santos, que apresentou um repertório 
clássico com canções como Sonata ao Luar, de Beethoven, Romance de Amor, 
de Rivera e Conserto para Piano, de Mozart. Ao mesmo tempo, as bailarinas 
Gabriela Andressa e Lívia Caetano, do Centro de Educação Profissional em Artes 
Basileu França, percorreram os corredores da unidade em coreografias livres.

Todos os artistas são voluntários e aceitaram o convite para participar com suas 

expressões artísticas dessa iniciativa de solidariedade, que valoriza a cultura 
e a arte. Interessados em integrar o projeto podem entrar em contato 
pelo  e-mailquintaculturalhuapa@gmail.com ou por telefone (3217-8912 e 
3217-8913), de segunda a sexta-feira, em horário comercial.
Fonte: Assessoria de Comunicação Huapa  Ação realizada no HUAPA dia 14/08/14