O projeto Arte no HGG, inserido no Programa de Humanização do
Hospital Alberto Rassi, tem como objetivo levar exposições artísticas de temas
variados para a unidade, promovendo o acesso à cultura aos seus pacientes,
acompanhantes e colaboradores. A iniciativa inédita visa contribuir com a
melhora de seus usuários em tratamento tornando a arte como um importante
remédio.
PRIMEIRA EDIÇÃO:
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Rucélia Ximenes |
Na noite de 12/03/14 realizou-se a primeira edição do projeto
ARTE NO HGG, com a exposição da artista plástica Rucélia Ximenes, com a mostra
“Os Caminhos da Arte de Rucélia Ximenes”.
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Hospital Geral de Goiânia |
A mostra também marca os 40 anos de carreira da artista que
também atua como figurinista, criando peças conceituais ou de época para
novelas e seriados da Rede Globo de Televisão.
As equipes de som, iluminação e montagem capricharam na ambientação.
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Às 19 horas, a cantora Milla Tulli iniciou uma apresentação musical. |
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Rucélia Ximenes, cumprimentado pacientes do HGG |
Entre os convidados estavam médicos, amigos e familiares da
expositora que fez questão de apresentar seu trabalho aos pacientes do
hospital. Os pacientes expressaram encantamento com as delicadezas e
minúcias da arte de Rucélia Ximenes, em trabalho que traduzem sonhos,
romantismo e fantasia.
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Diretor de Ensino e Pesquisa do HGG Marcelo Rabahi |
A abertura do evento ficou por conta do diretor de Ensino e
Pesquisa, Marcelo Rabahi, que reforçou a importância de levar cultura aos
pacientes, visitantes e colaboradores do hospital. “Não há como separar a ciência da
arte. A humanização não é apenas uma palavra, é um conjunto de ações que tornam
o ambiente hospitalar em um local de familiares”.
A mostra ficou exposta no HGG até o dia 31/03/14.
SEGUNDA EDIÇÃO:
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Artista plástica Helena Vasconcelos |
Na noite de 29/05/14
realizou-se o vernissage da mostra “Senhora das Cores”, por Helena Vasconcelos.
A exposição permaneceu em exibição até o dia 31/07/14 na unidade hospitalar
para pacientes, colaboradores e convidados.
Com peças coloridas e pitorescas,
protagonizadas por personagens folclóricos e figuras populares das festas religiosas
do Estado, Helena levou ao HGG, sobretudo, cultura, história e tradição.
Durante a solenidade de abertura, a artista
se emocionou. Ela, que foi acompanhada do esposo e médico anestesista, Ézio de
Paula, agradeceu ao Instituto de Desenvolvimento Tecnológico e Humano (Idtech),
Organização Social gestora do Hospital Alberto Rassi – HGG, pela oportunidade
de levar sua arte para quem mais precisa. “Essa exposição está sendo um momento único
na minha vida. Eu sempre levei minha arte para museus, e por isso estava
acostumada a situações mais técnicas. Quando cheguei aqui encontrei uma
humanização muito grande”, disse.
Entre os convidados da noite de abertura, a
Marchand Carmen Vilela se encantou com os quadros e vasos espalhados pelo
ambiente hospitalar. “Eu fiquei maravilhada com o projeto. Um
ambiente que era para ser triste, com a colocação das obras ficou prazeroso,
alegre e colorido. Eu acredito que enquanto um paciente estiver olhando para
esses quadros, não sentirá dor alguma”, elogia.
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O cantor TOM CRIS também homenageou este evento com sua música. |
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Paciente visitando a exposição |
De nacionalidade
portuguesa, o contabilista Joaquim de Barros está no Brasil há quatro meses.
Ele, que sofreu três paradas cardiorrespiratórias e ficou em coma por 11 dias,
se recupera bem sob os cuidados médicos da unidade hospitalar. No dia seguinte
à abertura da exposição, o português fez questão de descer, juntamente com a
esposa e acompanhante, para apreciar as criações de Helena. “Estou
encantadíssimo com as obras e a artista! Para mim, poder vir aqui embaixo ver
toda essa beleza fez toda diferença, foi a melhor das surpresas, nem mesmo na
Europa vi coisa igual”, enaltece.
TERCEIRA EDIÇÃO
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Vários convidados compareceram à exposição |
Na noite de 21/08/14, realizou-se o vernissage
das mostras “Os Anjos do Brasil” e “Cidades que encantam”, dos artistas
plásticos Selvo Afonso e Argus Ridan, respectivamente. A exposição permanecerá
em exibição até o dia 17/10/14 na unidade hospitalar para pacientes,
colaboradores e convidados. Vernissage da mostra recebeu convidados dos dois
artistas, além de parceiros e colaboradores da unidade hospitalar.
Durante a solenidade de abertura, todos
puderam apreciar as obras construídas pelos dois artistas. De um lado o retrato
das origens: negros, mulatos, índios e caboclos. De outro, grandes metrópoles
que se misturam às cores e ganham vida em quadros espelhados, como Paris,
Veneza, Nova York e cidades brasileiras.
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Artista plástico SELVO AFONSO |
Selvo, que já possui mais de 20 anos de
carreira, quis inovar. Ele contou durante a abertura da exposição que tinha o
desejo de criar as suas obras de forma diferente, porém também acessível. Desde
então, passou a utilizar pincéis de maquiagem para concretizar seus desenhos pinturas.
“É
uma experiência diferente, nunca tinha exposto minhas obras em um hospital.
Fiquei encantado com os pacientes e colaboradores pararem para fotografar os
quadros, é muito gratificante”, comenta o artista.
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Artista plástico ARGUS RIDAN |
Argus compartilha da opinião de Selvo. Ele
conta que, assim que recebeu o convite para promover uma exposição para
pacientes em um hospital, se empenhou para doar o melhor do seu talento. Com 13
anos de carreira, o artista foi aprendiz de Selvo, quando trabalhou em seu
ateliê como ajudante. “Estou sem palavras, a maior felicidade do
meu trabalho que já tive até hoje foi expor aqui no HGG, hoje é o dia mais
feliz da minha vida.”
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Diretor de Ensino e Pesquisa do HGG - Marcelo Rabahi |
A abertura do evento foi realizada pelo
diretor de Ensino e Pesquisa do Hospital Alberto Rassi – HGG, Marcelo Rabahi. De
acordo com o diretor, o tratamento médico está sendo complementado com os
projetos de humanização promovidos pelo hospital. “Humanizar é algo que está na
moda, é bonito falar em humanização. Mas o que estamos fazendo aqui no HGG vai
além disso, nós realmente colocamos em prática o nosso desejo de tornar o
hospital mais alegre”, reforçou.
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Síria Solange |
Síria Solange, convidada para prestigiar o
vernissage da mostra pelos artistas, se encantou com o projeto que leva a arte
para o ambiente hospitalar. A empresária pontua que, quando se fala em
hospitais, a primeira lembrança que vem à cabeça é um local de doença e
monótono. “É atípico e interessante trazer exposição de arte para o hospital.
Parece que a arte conseguiu dar uma vida nova e levantar o astral de um ambiente
que era para ser triste. E, além disso, as obras estão incríveis”,
elogiou.
Cláudia Amaral, advogada e servidora pública
estadual, também visitou a exposição nesta quinta-feira. A arte, segundo ela, é
capaz de integrar as pessoas, e em um hospital a exposição das obras consegue
muito mais do que a integração. “A arte não é para ficar guardada, é para que
as pessoas vejam. E trazê-la para um hospital, onde as pessoas estão por motivo
de saúde, elas vêm aqui com dor, traz conforto e beleza.”